quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Visita de Estudo aos Templos Abraâmicos: Sinagoga


O termo sinagoga é de origem grega e significa «assembleia». Uma assembleia de dez homens, no mínimo (o «minian»), que se juntam com o objectivo de rezar, pois para o Judaísmo a oração colectiva é essencial.
As sinagogas nascem com a destruição do primeiro Templo de Jerusalém, em 586 a.C. e com o início da diáspora judaica.
Desde a sua fundação, elas preenchem uma tripla função: casa de oração, centro de estudos e local de reunião da comunidade.
Mais do que um imóvel, a sinagoga representa uma comunidade espiritual, o centro de uma relação quotidiana com Deus que, para o judeu praticante, começa de manhã com as orações, prossegue durante o dia com o estudo e o cumprimento da Lei e que termina com as orações da noite.
Em 1897, é criada em Lisboa uma comissão para a edificação de uma sinagoga. O projecto foi da autoria de um dos notáveis arquitectos da época, Miguel Ventura Terra. O edifício teve de ser construído dentro de um quintal muralhado, dado que não era permitida a construção de qualquer templo não católico com fachada para a via pública. Lançada a primeira pedra em 1902, a Sinagoga Shaaré-Tikvá (Portas da Esperança) foi inaugurada em 1904.


Existem diferentes tipos de sinagogas, mas todas estão subordinadas a algumas regras: nenhuma sinagoga pode ultrapassar o Templo em grandeza e beleza; nas sinagogas de rito ortodoxo existe uma separação (‘mehitsa’) entre homens e mulheres que pode tomar a forma de um balcão próprio ou de um pequeno muro; as sinagogas têm de estar viradas para leste, ou seja, para Jerusalém, nomeadamente a Arca Sagrada que contém os rolos da Torah; é totalmente proibido qualquer tipo de imagens humanas; a decoração é feita através dos símbolos da vida judaica: a Estrela de David, o candelabro («menorah»). Em sinagogas antigas foram encontrados frescos ou mosaicos representando cenas bíblicas.

No Judaísmo, a actividade religiosa diz respeito a todos. Qualquer judeu, depois de feita a ‘Bar-Mitzvá’, rito de iniciação pelo qual se atinge a maioridade religiosa aos 13 anos, pode conduzir um serviço religioso. O rabino é uma pessoa especialmente conhecedora da Lei, um líder espiritual, mas não é indispensável à condução dos actos religiosos.
O povo judeu é conhecido como «o Povo do Livro». De facto, no centro do culto, na sinagoga, está a leitura da Torah.
Em termos de rituais, a «Kipá», ou solidéu, cobre a cabeça dos homens (mesmo não judeus) na sinagoga, em sinal de respeito a Deus. Este costume vem provavelmente do facto de os sacerdotes, no Templo, se cobrirem na cabeça. As mulheres praticantes, depois de casadas, cobrem a cabeça, na sinagoga.
Na nossa visita, também os rapazes usaram a kippá! Em geral, todos gostaram muito da experiência!!!


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